LIXO TECNOLOGICO
Considera-se lixo tecnológico
(ou e-lixo) todo aquele gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos
ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de
energia (baterias e pilhas) e produtos magnetizados, de uso doméstico,
industrial, comercial e de serviços, que estejam em desuso e sujeitos à
disposição final.
Sinonímia: resíduos de aparelhos eletroeletrônicos (RAEE), sucata de informática, e-waste (em inglês).
Composto
por materiais não-biodegradáveis (um monitor leva 300 anos para se
decompor) e altamente tóxicos (metais pesados, mercúrio no meio), estes
devem ser reciclados com cuidado (somente por empresas especializadas,
que são pouquíssimas no Brasil), para não contaminar o meio ambiente. Os
métodos usuais de incineração e eliminação descontrolada do lixo
eletrônico no Brasil, por conta do elevado grau de toxicidade dos metais
pesados, acabam por gerar graves problemas ambientais e de saúde
pública. Um típico monitor de PC (Personal Computer, computador pessoal,
em inglês), pode conter até 25% do seu peso em chumbo. Por isso, alguns
estados norte-americanos proíbem o descarte de qualquer lixo
eletrônico, principalmente os CRTs (tubos de imagem), nos aterros
sanitários. Aqui no Patropi, ninguém se importa de jogá-los até no valão
em frente (ou dos fundos). Já vi um e mais meia dúzia de teclados,
boiando/encalhados numa vala de uma das principais avenidas da Tijuca, a
Maracanã, na cidade dita “Maravilhosa”.
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